Mangá da semana

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pianista tocando a abertura do Naruto Shippuuden OP8 - Diver [Klafmann]

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aberturas de Anime, Cantoras [Time Vermelho]

Apesar das aberturas de anime mais famosas serem ou cantadas por cantores como Hironobu Kageyama, Akira Kishida e outros [como os temas de Dragon Ball Z e Saint Seiya] ou por bandas de JRock/JPop, como as conhecidas L'Arc~en~Ciel ou Asian Kung-Fu Generation [como em Naruto ou FullMetal Alchemist], a verdade é que as mulheres cantam desde sempre nas aberturas de animes [vejam por exemplo a abertura do primeiro mahou shoujo da história AQUI].


Algumas aberturas mostradas no artigo sobre os anos 80 são cantadas por mulheres, que no caso eram simplesmente cantoras, com alguma ligação [ou não] com as animações em si. Mas de uma década e meia para cá, as dubladoras passaram a cantar, sendo exemplo clássico Megumi Hayashibara cantando as aberturas de Slayers [veja a primeira AQUI].


Assim cabe dividir as cantoras em dois times, as cantoras "tradicionais" e as que acumulam a função de dubladora. E que critério seria melhor que o utilizado no prestigiado Kouhaku Uta Gassen, que divide os times de acordo com a bandeira japonesa? Vamos aqui reservar o vermelho, que contém o disco solar, para representar a forma mais antiga e clássica de temas de animes, os cantados pelas profissionais que focam na música. Vamos a lista: 

mell, RideBack - RideBack





Quando não se quer revelar spoilers de um anime, o melhor jeito de chamar a atenção é fazer uma abertura como esta. Muito cinemática, oferece de forma mais eficiente que em qualquer outro momento da série qual é a experiência de guiar um RideBack. A música de mell é uma bela cereja no bolo, e mostra que essa é uma das poucos intérpretes de anisongs que cantam eficientemente em inglês - o que conta pontos em um meio onde isso é muito deixado de lado.


Seira, Never - Kaiba





Seira é outra cantora que arranha um bom inglês - além de ter uma bela [claro, não é excepcional] voz. O fato é que "Never"  é uma bela música com um tom entre o poético e o depressivo que cai como uma luva em um anime como Kaiba. Este, que usa personagens de design "cartunesco" ou "infantil" propositadamente para contar uma fábula sobre o ser humano. E que órgão mais humano que as mãos, tão presentes na sequência de abertura?


Eufonius, Reflectia - True Tears





eufonius é uma banda pela qual vale até ver abertura de anime como Yosuga no Sorapara ouvir a bela voz da vocalista riya. Imagine então quando está em um dos melhores dramas românticos dos últimos anos, cuja abertura é certeira em passar o clima da série, depressivo como o outono e suas folhas que caem. Pode não cair as lágrimas verdadeiras do título, mas é uma bela sequência para aclimatar o espectador ao drama destes quatro jovens.
Risa Yuuki, Pure Stone - Akai Koudan Zillion





A abertura de Patlabor pode ser melhor, mas a de Zillion também é muito boa. Com um feeling mais clássico, dá espaço para a música "Pure Stone" e sua intérprete Risa Yuuki destacarem-se. A interpretação é exagerada? Talvez. Mas é um clássico que aversão brasileira não consegue imitar com precisão. Pelo menos temos a ambientação rochosa do planeta Mariz em destaque aqui - focada na abertura possivelmente para economizar uns trocos a mais para a caprichada animação da série. 


Round Table featuring Nino, Puzzle - NHK ni Youkoso!


Bela - e esquisita - abertura, também adepta de revelar pouco sobre a série [portanto, haja truque visual!], que ganhou uma música cujo casamento com é difícil de reverter. GONZO no seu auge na arte de fazer abertura, que pelo uso de cores e texturas muitas vezes saturadas, merece que um dia possamos revê-las em alta definição. E a voz muito suave da Nino não é um presente do universo?

E em breve teremos o Time Branco, com aberturas clássicas cantados pelas grandes dubladoras de anime. Até lá.

Os Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas - Episódio 04 - Parte 02/03 (...

Os Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas - Episódio 04 - Parte 01/03 (...

Os Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas - Episódio 03 - Parte 03/03 (...

domingo, 10 de abril de 2011

História

Animes.  Com a ocupação dos Estados Unidos no fim da Segunda Guerra Mundial, muitos artistas japoneses tiveram contato com a cultura ocidental e, influenciados pela cultura pop dos Estados Unidos, desenhistas em início de carreira começaram a conhecer os quadrinhos e desenhos animados na sua forma moderna. Havia negociantes que contrabandeavam rolos de filmes americanos, desenhos da Disney e outros.

Entre os principais artistas que se envolveram com a tal arte, estavam Osamu Tezuka, Shotaro Ishinomori e Leiji Matsumoto. Estes três jovens, mais tarde, foram consagrados no mercado de mangá. Na década de 1950, influenciados pela mídia que vinha do ocidente, diversos artistas e estúdios começaram a desenvolver projetos de animação experimental.

Na época em que o mangá reinava como mídia nasceram os pioneiros animes de sucesso: Hyakujaden (A Lenda da Serpente Branca) estreou em 22 de outubro de 1958, primeira produção lançada em circuito comercial da Toei Animation, divisão de animação da poderosa Toei Company e Manga Calendar, o primeiro animê especialmente feito para televisão, veiculado pela emissora TBS com produção do estúdio Otogi em 25 de junho de 1962, que teve duração de dois anos.

Logo em seguida, em 1 de janeiro de 1963, é lançado Tetsuwan Atom, também conhecido como Astro Boy, baseado no mangá de Osamu Tezuka, já com a estética de personagens de olhos grandes e cabelos espetados vinda da versão impressa. Astro Boy acabou tornando-se o propulsor da maior indústria de animação do mundo, conquistando também o público dos Estados Unidos. Tezuka era um ídolo no Japão e sua popularidade lhe proporcionou recursos para investir em sua própria produtora, a Mushi Productions. Outras produtoras investiram nesse novo setor e nasceram clássicos do anime como Oitavo Homem (Eight Man), Super Dínamo (Paa Man), mas ainda com precariedade e contando com poucos recursos, diferente das animações americanas.

Segundo Alexandre Nagado, "[...] em 1967 surge o primeiro anime com grande projeção fora do Japão, Speed Racer (Maha Go Go Go, 1967), que apesar de produção pobre, se destacava por ângulos de cena inovadores e muita criatividade nas histórias. Não por acaso, virou sucesso no mundo inteiro e até hoje é muito cultuado. Neste ano estrearam 14 séries, sem contar os desenhos que já estavam em produção anteriormente. Dentre os clássicos daquele ano, A Princesa e o Cavaleiro (Ribbon no Kishi) e Fantomas (Ogon Batto) marcaram época também por suas trilhas sonoras de nível cinematográfico. No cinema, o número de produções era menor (apenas quatro em 1967), mas foi aumentando aos poucos.

Na década de 1970, houve uma grande explosão de títulos. Além de animes para crianças pequenas (Kodomo) e outros para meninas (Shoujo), ocorreu também uma grande febre de desenhos com robôs gigantes (Mecha), graças ao sucesso de Mazinger Z (1972), criação do desenhista Go Nagai e grande sucesso entre o público infanto-juvenil. Com diversos títulos para serem vistos na televisão em episódios semanais, muitos sendo exportados para outros países e com algumas obras sendo lançadas nos cinemas, o animê mostrava que tinha chegado para ficar."

Nos anos 70, os studios Tatsunoko, criadores de Speed Racer, criaram um título chamado Gatchaman, que no Ocidente foi chamado de Battle of the Planets, que fez sucesso, assim como o próprio Speed Racer, e foi um dos animes de grande successo no mundo.

Os animes mais conhecidos atualmente são: Pokémon, One Piece, Dragon Ball Z, Naruto ,Inu-Yasha e outros.

Características

Os animes apresentam características bastante distintas, como o uso de uma direção de arte ágil, enquadramentos ousados, muito movimento de cena e a abordagem de temas variados, como por exemplo, ficção científica, aventura, terror, infantil, romance, etc. É bastante comum, mesmo nas produções infantis, se encontrar situações de humor adultas.

Há também na animação japonesa grande presença de personagens andróginos e da homossexualidade, geralmente sutil. As duas características são reflexos da cultura japonesa, onde não há muita distinção entre homossexuais e andróginos com heteros. Mas fora deste contexto, como aqui no Ocidente, essas ações acabam por ser muitas vezes mal interpretadas, levando em muitos casos à censura e adaptação de personagens.

Em muitas produções podemos conferir caracterizações exageradas de sinais visíveis de sentimentos. Alguns exemplos seriam:

* Gota de água que aparece do lado do rosto do personagem representando constrangimento.
* Dentes e chifres aparecendo repentinamente nos personagens representando raiva ou maldade.
* Diminuição súbita do personagem representando vergonha.
* Nervos estilizados na testa de um personagem, também representando raiva.


Design de personagens

* Os olhos: geralmente muito grandes, muito bem definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, como vermelhos, rosa, laranja, roxos, dourados ou simplesmente uma bolinha preta sob fundo branco. Essa técnica foi introduzida por Tezuka, para que, desta forma, pudesse conferir mais emoção aos seus personagens. São considerados uma das partes fundamentais e mais expressivas de um personagem, pois os olhos podem tomar várias formas e feitios, de modo a expressar o humor e a personalidade do personagem. Uma das características mais conhecidas do desenho japonês é o tamanho dos olhos. A razão mais provável dessa característica é a influência de desenhos antigos da Disney, e a crença japonesa de que "os olhos são a janela da alma".

* O cabelo: há de todas as formas, tamanhos, volumes e penteados, sempre cheios de fitas, lacinhos e afins, e, claro, cores, que vão desde o rosa, ao vermelho, ao azul, verde e roxo. Existem séries que optam também por cores "reais", como castanho, loiro, ruivo. Os garotos, geralmente, possuem cabelos "espetados"; há também muitos personagens masculinos de cabelos compridos, quase sempre com franja.

* O corpo: na maioria das vezes, escultural, às vezes até demasiado escultural, e cheio de pormenores.

* As roupas: sempre muito coloridas e com design cheio de imaginação. Muitos mostram um personagem sempre usando a mesma roupa, pois esse é um modo de caracterizá-lo. É também muito comum a utilização dos trajes tradicionais japoneses, como quimonos, independentemente do tipo de história.

* A personalidade: os personagens costumam ter personalidades muito bem elaboradas, ricas, cheias com as mais diferentes e variadas características, independentemente de cada situação e personagem.

* A voz: também é um elemento muito importante numa personagem. Estas são selecionadas de acordo com a personalidade dos personagens. Vozes muito poderosas, infantis, estridentes, harmoniosas ou cavernosas fazem parte do universo de qualquer anime, e os dubladores (ou seiyu) são alvos da admiração de muitos fãs.

Eureka Seven pela Panini

A Editora Panini irá começar o ano com o pé direito (ou pé esquerdo, nunca sei qual é o pé bom) e já vai começar o ano com ótimos mangás, como High School of Dead que será o próximo seu lançamento e agora foi divulgado o novo mangá adquirido pela editora que será Eureka Seven, mangá baseado no anime de mesmo nome lançado em 2005 pelo estúdio BONES.




Eureka Seven conta a história de Renton Thurston, um garoto que adora praticar Lifting, uma espécie de surf no ar, e tem grande admiração por Holland, que é lider de um grupo de renegados revolucionários chamado Gekkostate. Um dia uma garota estranha usando um mecha invade a oficina onde trabalha, a partir daí Renton decide proteger essa garota, Eureka, e passa a fazer parte do tal grupo de renegados.

Eu não poderia escrever um post sobre Eureka Seven sem colocar uma das músicas que mais gosto, que é tema de abertura da 3ª temporada.



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